sábado, 5 de novembro de 2011
Hoje
Abrir as janelas e arder os olhos com a iluminação do sol, sentir o céu tão azul como dentro de um tubo de tinta fabricado artesanalmente, misturar-se ao vento e voar...
Escutar o silêncio, pincelar a folha em branco, terminar um livro quase impossível, chupar sorvete, mergulhar no mar, desligar o telefone, acreditar no invisível, limpar o quarto e calçar chinelos confortáveis de cores bizarras.
Escrever segredos na agenda, lavar o carro, limpar o óculos escuro, ir a uma festa infantil, pedir desculpas, olhar no espelho, doer a coluna de tanto dormir, impedir um suícidio, brigar pela paz, abraçar amigos, apertar espinhas...
Cheirar uma flor, criar coragem, desenhar o abstrato, pedir ajuda, esperar a pizza, ver filmes catastróficos, ascender um incenso, fazer carinho no cachorro, arriscar fazer uma receita antiga.
Quebrar o vidro de perfume e avermelhar junto ao outro os lábios.
Fechar a janela e descansar os olhos no escuro. Deletar a mente.
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