segunda-feira, 7 de maio de 2012

Extra

Tudo igual e diferente ao mesmo tempo, personagens cotidianos de passagem para novas estações estancam seu sangue para não haver infecções sociais. generalizações instantâneas só são boas quando aculturadas.
A verdade não rima, medalhas pesam menos, menos agora no circuito vale mais, esquecemos de lembrar do que realmente vale. Embora tudo acabe.
Os sentidos se invertem, todos os lados ainda são pouco enquanto houver seres humanos. Filmes e segredos em preto e branco ainda serão inventados e tomarão novos espaços, sentidos inertes e novidades gravitacionais.
Novidades no jornal da manhã de hoje, descobriram novas possibilidades de não dizer tudo, para esquecer já basta o jornal de amanhã, para entender era mais eficaz desenhar, o papel já se vai novamente sem amarelar no tempo. Quantidade de informações como moeda de troca, vanguarda escrita é vanguarda esquecida. Mas vanguarda é vanguarda!
Lucidez em novas criações, as dimensões agora são maiores, a distância se tornou apenas mais distante na linha do horizonte, fortes sensações ganham novas roupagens, a aurora põe-se novamente a mudar as cores, todo o inconsciente brilha e transita pelo urbano, por novos sentidos e sentimentos.
Toda modificação pertence a algo. Tudo que não começa não pode acabar, sempre há novas possibilidades de experimentar o desconhecido, o extra.